Pesquisa recente avaliou a contaminação por Campylobacter (bactéria patogênica que pode causar intoxicação alimentar) em carcaças de frango e em estações de processamento da carne nas principais indústrias do Chile. Além disso, foram feitas comparações entre as taxas de isolamento de Campylobacter em duas plantas avaliadas.
Resultados- A contaminação geral das plantas com Campylobacter foi de 54%. As diferenças foram evidentes quando os resultados de cada planta foram comparados (Empresa A e Empresa B foi de 72% e 36%, respectivamente). Os pontos de amostragem com as maiores taxas de contaminação em ambas as plantas foram após a evisceração do frango (90% e 54%, para as empresas A e B, respectivamente). A diminuição da contaminação por Campylobacter após refrigeração foi significativa (2 e 1,6 logs para as empresasa A e B, respectivamente P <0,05).
“Nossos resultados indicam que o processo de arrefecimento tem um efeito limitado em produtos contaminados por Campylobacter porque as aves seguem para abate com níveis altos de contaminação. Isto pode representar um risco para a saúde dos consumidores, principalmente se a carne não for bem cozida”, explica uma fonte ligada ao estudo. “Os níveis e as frequências de Campylobacter encontrados durante o processamento de aves no Chile parecem ser semelhantes aos encontrados em outras partes do mundo”, conclui.
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– Com informações World Poultry