A Malásia está em alerta máximo para os riscos da gripe aviária (H5N1) após as sequências de surtos nas aves do Egito, Indonésia, Tailândia e Vietnã. Isto seguiu-se da advertência da Organização Mundial da Saúde sobre os casos confirmados no Pacífico Ocidental.
O diretor regional da OMS da região, Dr. Shin Young-soo disse em comunicado que a presença do H5N1 nas aves representam riscos para a saúde de duas maneiras: quando estão em contato direto com trabalhadores rurais e em locais onde possam sofrer algum tipo de mutação com outros vírus de gripe. “O maior risco é que haja uma mutação com o vírus H1N1, produzindo um vírus tão mortal e contagiante”. A mutação pode ocorrer quando os genes de dois ou mais vírus se misturam em um animal hospedeiro, geralmente um suíno, frango ou pato, e forma uma nova estirpe.
O diretor do Departamento de Serviços Veterinários, Dr. Adb Aziz Jamaluddin fez um comunicado para que todos os diretores estaduais fiquem em alerta para qualquer surto de H1N1 e H5N1 entre aves e suínos. Ele disse que 772 fazendas suinícolas estão sendo monitoradas. “Nós fiscalizamos todas as explorações que apresentaram sinais clínicos de gripe e, até agora, não há sinais de H1N1.
O vice-diretor de saúde, Dr. Hasan Abdul Rahman, disse que embora não haja novos casos, a Malásia está em alerta máximo. “O último caso de gripe aviária em aves aconteceu em 2001, desde então acompanhamos a situação de perto para assegurar que não há surtos da doença”, disse ele.
O ministério aconselha as pessoas que trabalham em criações de aves e suínos a utilizarem proteção.
* Tradução Avicultura e Suinocultura Industrial