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Cultivo de soja

<p>O plantio da oleaginosa está na fase final, em Mato Grosso. As lavouras se desenvolvem bem na região de Sorriso (MT).</p>

O plantio da soja está na fase final, em Mato Grosso. As lavouras se desenvolvem bem na região de Sorriso (MT). Em São Paulo, os produtores de soja também estão otimistas com a safra. O que ainda preocupa é o câmbio, que pode comprometer a comercialização do grão.

Na fazenda do seu Laércio Lens as plantadeiras já deram lugar para as maquinas que aplicam os defensivos. Ele terminou o plantio e contou que vai caprichar nos 1.040 hectares cultivados para que a lavoura de bons resultados. “A primeira área plantada já está começando a florar”, disse.

Em Sorriso, o plantio chega a 95% dos 600 mil hectares que devem ser cultivados nesta safra. No município, que é o maior produtor de soja do País, as expectativas são boas, pelo menos no campo.

No ano passado, nessa mesma época, ainda faltava semear 20% da área no município. Segundo o IMEA, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária, em todo o Estado o plantio atinge 60% da área. O clima, que possibilitou antecipar o trabalho, continua favorável.

Com o custo menor para plantar este ano, a Conab, Companhia Nacional de Abastecimento, prevê aumento na produtividade.

Em todo o País, a produtividade das lavouras de soja deve aumentar 6,5%, de acordo com os dados da Conab.

Em São Paulo, os produtores de soja também estão otimistas com a safra. O que ainda preocupa é o câmbio, que pode comprometer a comercialização do grão.

O agricultor Ivan Lemos não perdeu tempo. Ele decidiu adiantar o plantio de soja na fazenda em Ribeirão do Sul. Tudo para aproveitar a previsão favorável da safra de verão.

“Está indicando uma boa previsão de chuva. Vai ter uma estiagem, mas nada que possa prejudicar. Então, a gente está apostando muito nesta previsão”, falou seu Ivan.

O plantio de soja no centro-oeste paulista, que normalmente é feito na segunda quinzena de novembro, foi antecipado para o final de outubro nesta safra. O clima favorável e a perspectiva de chuvas regulares até o período da colheita em fevereiro têm feito os agricultores acreditarem em um aumento de produção em relação à safra do ano passado.

O agricultor Roberto de Alencar também está otimista com a safra de verão. A preocupação dele agora é com o preço da saca, cotado a R$ 40,00, e com o câmbio, que está em baixa. É algo ruim para quem depende quase que exclusivamente da exportação.