Gestores na avicultura almejam retorno econômico com responsabilidade quanto à saúde, ao bem-estar, à nutrição das aves e à segurança alimentar dos consumidores. Para isso, planos de gerenciamento de biosseguridade, ou biosseguranca, na cadeia de produção, no processo industrial até o mercado final são gerenciados e liderados. A cadeia avícola no Brasil – da criação ao alimento – modernizou-se pela redução de custos, ganhos de produtividade e ao atendimento de pessoas preocupadas com a segurança dos alimentos. Nessa competitividade nos garantimos, já que a avicultura nacional é uma das mais organizadas, com resultados alcançados em indicadores de produtividade, abate exportação, sanitário, ambiental, entre outros, além de utilizar insumos agrícolas – milho, sorgo, soja,… -, transformando proteína vegetal nessa valorizada proteína animal. O alimento avícola desponta no complexo carne por ser considerado o mais dinâmico, tecnificado e rastreado em todo o processo. Nesse ritmo, a produção brasileira ultrapassara 40 kg por habitante de consumo anual, com mais de 30% da produção presente em quase duas centenas de países e respondemos por mais de 40% das exportações mundiais.
O mercado interno, maior demanda de nossa produção, alterou seu hábito de consumo, passando de apreciador da carne vermelha para carne branca de frango. A China consome hoje menos de 10 kg per capita, evidenciando um futuro promissor ao mercado desse alimento, com a abertura comercial daquele e outros países. Necessária a incorporação, definitiva, de conceitos como prevenção ou pró-atividade, com esses gestores atuando em causas e não em efeitos, aplicando e/ou priorizando esses conceitos no planejamento das organizações nas quais atuam. A indústria avícola brasileira deve impulsionar pesquisa a novas tecnologias, somadas à competência na gestão das organizações continuaremos fazendo a diferença na instrução e interação com produtores e parceiros desde a produção, processamento e mercado.
O mundo aprecia o frango brasileiro e ainda temos muito a explorar na criação, industrialização e comercialização desse alimento. Muitos países e continentes necessitam de espaço, água, mão-de-obra qualificada, insumos e condições climáticas, enquanto no Brasil o cenário é diferente, tanto que passamos os Estados Unidos há alguns anos como o maior exportador mundial de carne de frango. Temos grandes marcas, que sabem gerir com sustentabilidade essa liderança, mantendo mais de quatro milhões de pessoas, diretamente, empregadas na avicultura.
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No Dia Mundial da Alimentação, comemorado em 16 de outubro, podemos afirmar que a avicultura não somente cria aves nem, tão pouco, as processa como matéria-prima em modernas fábricas ou indústrias, mas, principalmente, produz alimentos saudáveis, nutritivos e seguros a população mundial.
Por Valter Bampi, médico veterinário e executivo avícola.
