O movimento de compras especulativas de contratos futuros de soja puxou ontem (06/10) a alta da cotação da oleaginosa, de acordo com traders ouvidos pela agência Dow Jones Newswires. Os investidores foram influenciados pelas perspectivas de chuvas no Meio-Oeste americano, que pode reduzir o ritmo de colheita do grão, atualmente em pleno curso, e também pela desvalorização do dólar – fator que acabou sendo decisivo também para a alta de outras commodities.
Na bolsa de Chicago, os contratos de soja com vencimento em janeiro de 2010 subiram 23,50 centavos de dólar, para US$ 9,1425 por bushel. Em Alto Araguaia (MT), a saca de 60 quilos de soja foi negociada ontem por R$ 40,40, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea).
Já no milho, a perspectiva de chuvas até pelo menos esta sexta-feira em áreas de plantio do grão do Meio-Oeste dos Estados Unidos, que havia puxado a alta do preço da commodity na segunda-feira, voltou a ter influência sobre as cotações ontem.
As precipitações tendem a atrasar o trabalho de colheita. Ontem, a desvalorização do dólar deu impulso adicional para um novo avanço das cotações do grão, disseram traders à Dow Jones Newswires. Na bolsa de Chicago, os contratos de milho com vencimento em março de 2010 encerraram a sessão em alta de 16,25 centavos de dólar, aos US$ 3,7050 por bushel. Em Lucas do Rio Verde (MT), a saca de 60 quilos de milho foi negociada ontem por R$ 7,40, de acordo com o Imea.