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Comentário Avícola

Quanto dinheiro você está deixando nos ossos?

<p>No processo de desossa de uma ave, uma planta de processamento pode perder muito dinheiro com o desperdício de carne. Leia a coluna de Del Corral deste mês.</p>

Nós todos sabemos o impacto econômico para obtermos rendimentos elevados relacionando nossa capacidade de oferecer alta qualidade em produtos de baixo custo para os consumidores.

As fases finais da produção do frango vivo são a captura, o transporte para a unidade de processamento, o tempo de espera no pátio para que possam ser descarregados, insensibilização, abate e a pendura em manilhas para o processamento real para começar. O cuidado em todas estas etapa terão um impacto significativo sobre o rendimento que obtemos das aves e sobre a qualidade da carne.

Uma diferença de apenas um décimo de 1% do rendimento de uma ave limpa e processada equivale a milhares de dólares por ano. Diferença que pode ser ampliada durante a viagem do animal até as áreas de corte. E se um ganho ou perda de produtividade ocorre numa carne de peito, o benefício econômico ou a perda de oportunidade se torna ainda maior.

Para continuar a ajudar os avicultores a melhorar a sua rentabilidade, a Agri Stats, há alguns anos, incorporou ao seus serviços uma avaliação do desempenho das plantas de processamento.

O objetivo é traduzir o conhecimento obtido a partir dos relatórios em ações específicas, que podem ser tomadas nas diferentes áreas da planta para melhorar e promover o aumento dos lucros. Chamamos este serviço de Avaliação do Rendimento e Processos do Abatedouro de Aves (ARPAA).

Nós começamos o procedimento na entrada da fábrica e passamos por cada área e detalhes do processamento da ave até hora da expedição, onde os produtos acabados são enviados para o centro de distribuição da empresa ou para um de seus clientes.

Hoje, quero me concentrar na área de desossa.

Para o processo alcançar a eficiência e a produtividade, é preciso uma análise da forma como o fluxo do processo é concebido. Ou seja, quero saber onde fazemos a desossa, não importa se na linha ou em um cone de linha. Onde fazemos a seqüência de cortes e o processo de desossa, e como podemos monitorar a eficiência e a produtividade das pessoas que fazem esse trabalho.

Em nossa experiência, quando fazemos uma Avaliação do Rendimento e Processos (ARPAA), geralmente nós achamos que a quantidade de carne em gramas/ave é bastante significativa quando se considera o número de aves que atravessam a planta a cada semana. Não é incomum encontrar 20 gramas/ave em potencial para a melhoria da desossa do peito. Em uma operação de 1 milhão de aves/semana, isto que representa um volume adicional, sem qualquer custo adicional, de 20 mil quilos a um preço de US$ 2,00/kg. Este valor representa uma receita adicional de US$ 40 mil por semana ou mais de US$ 2 milhões por ano. Esta carne é, atualmente, destinada para a planta de processamento ou é tida como Carne Mecanicamente Separada (CMS). Ambas tem um preço muito desvalorizado.

A maneira de conseguir isso de um modo muito prático é usar como referência os seus resultados contra os resultados que a indústria está conseguindo e, também, contra o que você está conseguindo e o que você poderia conseguir.

Você pode começar imediatamente, verificando como você está fazendo seu trabalho e com “outros olhos”, verificar como você poderia melhorar o seu processo. Tente estas opções e veja os resultados que obtém.

Lembre-se, esta é apenas uma área e o abatedouro está cheio de oportunidades. Porém, é melhor começar com uma área e depois ir para outras.

Dr. George Del Corral
Vice-Presidente de Contas Internacionais
Agri Stats, Inc.

Tradução: Rafael Stuchi, Redação Avicultura Industrial