Os dois principais bancos centrais do mundo, o Fed (norte-americano) e o BCE (que representa os 16 países da Europa que usam o euro), elogiaram a economia brasileira.
Já o banco central dos EUA disse, na ata divulgada anteontem (02/09) da sua mais recente reunião (nos dias 11 e 12 do mês passado), que a atividade econômica no Brasil “aparentemente começou a se recuperar”. O Fed ressaltou ainda os crescimentos de China, Cingapura e Coreia do Sul.
Já para a zona do euro, Trichet, se não foi tão enfático, vê um cenário melhor que três meses atrás. O BCE revisou as suas projeções para 2009 e 2010 e agora prevê que a região irá crescer no ano que vem. A previsão é de uma expansão de 0,3% em 2010 – em junho, ele estimava uma queda de 0,2% no PIB. Para este ano, a projeção continua a ser de contração, mas um pouco menor: de 4,6% para 4,1%.
O presidente do BCE, no entanto, alerta que o crescimento no ano que vem será “irregular” e que o caminho da recuperação será “atribulado”. “Prudência e cautela são essenciais no atual momento”, disse, em entrevista em Frankfurt (Alemanha), após o BCE manter mais uma vez os juros em 1% – foi o quarto encontro seguido sem alteração na taxa.
“A incerteza permanece alta”, completou Trichet, dizendo que é muito cedo para o BCE começar a enxugar a ajuda bilionária aos bancos da região.