A indústria brasileira de máquinas agrícolas ainda amarga desempenho bastante aquém do registrado nesta mesma época de 2008, antes da crise financeira global, mas em julho, o setor mostrou sinal mais firme de melhora.
No mês passado, foram produzidas 5,6 mil unidades, 38,7% mais do que no mês anterior, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na comparação com julho de 2008, contudo, a queda foi de 25,7%. No acumulado até julho, saíram das linhas de produção 34 mil máquinas agrícolas, 28,3% menos que em igual período de 2008.
Em junho, a Anfavea já havia apurado vendas de 4,2 mil unidades, crescimento de 5,6% em comparação com o mês anterior. Entre junho e julho, as vendas cresceram novamente, para 4,8 mil máquinas, avanço de 13%. Em relação a julho do ano passado, porém, houve recuo de 5,1%. No acumulado em sete meses, a queda foi de 8,5%.
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Bastante dependentes do mercado argentino, abatido por uma seca na safra 2008/09 e por disputas entre agricultores e o governo do país, as exportações de máquinas agrícolas ainda não mostraram sinal de reação. Em relação a junho, os embarques caíram 20,7%, para 950 unidades – em receita, as vendas ao exterior recuaram 19,9%, para US$ 80,1 milhões. Em relação a julho de 2008 e com o acumulado dos primeiros sete meses, as baixas, em volume, foram de 63,8% e 52,7%, respectivamente.
Em julho, havia no segmento 14,2 mil trabalhadores, 1,7% menos que o do mês anterior e 18,6% mais baixo em comparação com o de julho de 2008, segundo a Anfavea.
