O Grupo Anônimo Israelense de Direitos dos Animais (Afar, sigla em inglês) lançou uma campanha contra a criação de frangos em gaiolas, divulgou o Jerusalem Post.
De acordo com Uri Lorber, um dos principais ativistas da Afar, o governo se comprometeu a construir novos sistemas de criação. “Há três anos atrás, o Ministério da Agricultura decidiu reformular toda a indústria de ovos do país. Granjas de poedeiras foram reconstruídas sem regulamentação para o bem-estar animal, . Estamos protestando contra isso”, explicou.
A campanha gerou um novo site (www.eggs.co.il) que visa educar o consumidor sobre os procedimentos utilizados na indústria de ovos. Um dos recursos visuais do site permite uma simulação em 3D da vida de uma poedeira dentro de uma gaiola. O Afar, que defende a criação ao ar livre, afirma que as imagens são altamente precisas.
Segundo o Ministério da Agricultura de Israel, o país cria frango exatamente da mesma maneira que o restante das nações desenvolvidas, utilizando os mesmo métodos. “O objetivo do projeto criado a anos atrás foi aumentar a eficiência da produção e comercialização no setor, garantindo segurança biológica e promovendo o bem-estar dos animais. A maioria dos países ocidentais produz ovos utilizando gaiolas”. O ministro ainda ressaltou que a União Européia não proíbe a utilização de gaiolas, e que as normas devem permanecer no futuro.
No entanto, a Afar alega que essa afirmação é mentirosa. O grupo insiste que a utilização desse método de produção será ilegal na União Européia até 2012 e que estão dispostos realizar protestos em vários lugaes do mundo.
O ministro afirmou que as preocupações ambientais já foram levadas em conta e jurou que “a qualidade do ambiente de criação segue às exigências do Serviço Veterinário do Ministério da Saúde contra surtos de doenças, como a salmonela e gripe aviária”.
Lorber afirma que o governo não pretende mudar de posição. “Nós tentamos entrar em contato com eles mas até agora eles não estão dispostos a falar sobre o sistema de criação livre ou como melhorar o sistema de criação em gaiolas. Estamos pensando em apelar para os tribunais”.
– Com informações do World Poultry