O aumento da expectativa de que a recuperação econômica dos Estados Unidos será mais lenta do que gostariam os otimistas, fortalecida pelo aumento do desemprego no país em junho, e de que poderá haver uma migração de investimentos em commodities para o dólar americano, derrubaram as cotações dos grãos ontem na bolsa de Chicago. No mercado de soja, os contratos com vencimento em agosto fecharam a US$ 11,1850 por bushel, em baixa de 35,50 centavos de dólar, ao passo que os futuros para entrega em novembro caíram 43 centavos de dólar, para R$ 9,63.
O mesmo sentimento pessimista em relação ao ritmo de recuperação da economia americana também provocou a queda das cotações do milho, de acordo com relatos da agência Bloomberg. Os contratos futuros com vencimento em setembro encerraram a sessão negociados a US$ 3,3475 por bushel, baixa de 11 centavos de dólar, enquanto os papéis para dezembro recuaram 13,25 centavos de dólar, para US$ 3,4425. Traders destacaram que a nova onda de valorização do dólar ajuda a afastar investidores da commodity.
Mercado interno- Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos do grão saiu, em média, por R$ 45,60, de acordo com informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). No Paraná, a saca de 60 quilos do grão saiu, em média, por R$ 16,53, 0,96% abaixo de sexta-feira, de acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.
– Com informações do Valor Econômico.