As principais exigências sanitárias e fitossanitárias no comércio internacional foram apresentadas aos diplomatas que participam do Programa de Imersão no Agronegócio Brasileiro, que começou nesta segunda-feira (6), Brasília. A programação para os profissionais brasileiros, que atuam em mais de 20 países, inclui ainda visitas a municípios de Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Paraná.
Entre os quesitos para as exportações na área animal, que serão tratados nos encontros, estão os controles de resíduos e contaminantes e as condições higiênico-sanitárias nos estabelecimentos de abate. “No caso dos produtos pecuários, as exigências antes da porteira são o controle de trânsito de animais, monitoramento e verificação laboratorial. Na propriedade, é necessário fazer o controle de doenças, rastreabilidade e, novamente, os diagnósticos e monitoramentos laboratoriais”, disse o diretor do Departamento de Negociações Sanitárias e Fitossanitárias, da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, Guilherme Costa.
Na área vegetal, as exigências englobam os controles de pragas e pré-requisitos como boas práticas agrícolas e de fabricação e procedimentos padrões de higiene pessoal, bem como o sistema de análise de risco.
Certificado – As negociações sanitárias para abertura de mercados são realizadas por meio do país exportador, que solicita ao país importador informações sobre as exigências sanitárias para receber um animal ou produto. “Quando há acordo, é emitido um Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) para animais vivos e um Certificado Sanitário Internacional (CSI), no caso de produtos”, explicou Costa.