As chuvas registradas nos últimos dias em partes do Meio-Oeste americano têm reduzido o ritmo de plantio de soja. Segundo dados apurados pelo Valor Econômico, os terrenos têm ficado úmidos demais para o trabalho dos tratores, puxando a alta do preço da oleaginosa, a primeira nas últimas quatro sessões.
Na bolsa de Chicago, os contratos de soja com vencimento em agosto subiram 24 centavos de dólar, para US$ 11,14 por bushel. O plantio de soja nos Estados Unidos foi concluído em 91% da área a ser ocupada pela cultura, informou o Departamento de Agricultura (USDA) dia 22. Na média dos cinco anos anteriores, o plantio havia chegado a 95% nessa mesma época do ano.
Milho- No peróodo de desenvolvimento das lavouras nos EUA, em que os traders compram e vendem “clima”, e não grãos, ontem prevaleceu em Chicago a expectativa de que o atraso do plantio de milho naquele país pode prejudicar as lavouras. Este fator fez as cotações subiram. De acordo com o Valor Econômico, os contratos com vencimento em setembro encerraram a sessão negociados a US$ 3,9725 por bushel, alta de 3,75 centavos de dólar. Os papéis para dezembro, quando a colheita no Hemisfério Norte já estará encerrada, subiram 3,50 centavos de dólar, para US$ 4.09.
Brasil- Em Canarana (MT), a saca de 60 quilos de soja saiu por R$ 41,20, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola (Imea). No Paraná, a saca de 60 quilos de milho recuou, em média, 0,11%, para R$ 17,59, conforme levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura.