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Para Abramilho, milho de "segunda geração" aumenta competitividade do Brasil

<p>Produtores americanos têm hoje 24 tipos diferentes de milho transgênico e os argentinos, dez.</p>

Redação (15/12/2008)- A aprovação do milho resistente a herbicida e insetos da Du Pont pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), em sua última reunião do ano, quinta-feira, aumenta as oportunidades para o milho brasileiro no mercado internacional. É o que analisa o presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (ABRAMILHO), Odacir Klein.

"Com mais essa variedade, o Brasil passa a ter mais condições de competir com Estados Unidos e Argentina, os maiores produtores mundiais", afirma o executivo. Ele lembra que os produtores americanos têm hoje 24 tipos diferentes de milho transgênico e os argentinos, dez.

"Agora já temos seis variedades de milho, além do convencional, disponíveis para o produtor. Essa multiplicidade é fundamental para diminuir os custos de produção, a ação de agentes externos, como insetos, e garantir maior produtividade horária", ressalta Klein. Ele lembra que os avanços tecnológicos só fazem beneficiar os produtores, que passam a ter mais opções para plantar.

O milho aprovado ontem, tido como de "segunda geração" – pois tem dois genes alterados – é resistente ao herbicida glufosinato de amônio e aos ataques da lagarta-do-cartucho, uma das principais pragas da agricultura brasileira.

O presidente da Abramilho também destacou a atuação da CTNBio. Segundo ele, é a existência de leis e normas técnicas que avalizam a eficiência das análises e aprovações. "Os altos níveis de exigência da comissão técnica são  garantia de que os organismos geneticamente modificados podem ser desenvolvidos com segurança no Brasil", salienta Klein.