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Saldo positivo para o valor da soja na Argentina

<p>Os exportadores propuseram $ 680 por tonelada de soja nos portos de Bahía Blanca e Necochea, $ 60 a mais que o valor vigente na última rodada.</p>

Redação (12/12/2008)- Impulsionados pela alta registrada segunda-feira na Bolsa de Chicago, os preços da soja no mercado disponível local fecharam na última quarta-feira (10) com uma alta de 9,37% com relação à sexta-feira, ao ficar em $ 700 por tonelada. Frente a esta melhora e a incerteza do rumo que a soja vai tomar nas próximas rodadas, acabou em queda até $ 640 pesos, os portadores da mercadoria optaram por vender 30.000 toneladas, segundo informou a Bolsa de Comércio de Rosario.

As fábricas pagaram até $ 700 por tonelada de soja disponível nos terminais de Timbués, General Lagos, San Martín, Villa Governador Gálvez, Ricardone, San Lorenzo e San Jerónimo, $60 a mais que sexta-feira passada.

Os exportadores propuseram $ 680 por tonelada de soja nos portos de Bahía Blanca e Necochea, $ 60 a mais que o valor vigente na última rodada. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos (Sagpya) indicou que o valor FAZ teórico da oleaginosa resultou em 672 pesos.

A soja da nova colheita com destinos às fábricas foi cotada a US$ 178 por tonelada em Timbués e General Lagos, com um lucro de 8 dólares. Não teve propostas do setor exportador. No Mercado a Término de Buenos Aires (Matba) as posições de janeiro e maio da soja subiram US$ 10 e 7,60, enquanto seus ajustes resultaram de US$ 204,30 e 192,60 por tonelada.

Outra vez para baixo

Após as altas de terça-feira e da primeira reação positiva dos mercados em relação as palavras do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a necessidade de sustentar a indústria automotriz, o setor financeiro voltou a concentrar-se nos balanços das grandes empresas, de onde saem poucas coisas positivas nestes dias. Assim, os indicadores das principais bolsas dos Estados Unidos fecharam com perdas.

As matérias primas acabaram retrocedendo. Entre elas, o petróleo foi cotado a US$ 42,07 e ficou com uma perda de 3,75%. Os quadros da Bolsa de Chicago mostraram perdas de US$ 2,75 e 2,66 sobre os contratos de janeiro e março da soja, cujos ajustes resultaram de 298,73 e 300,66 dólares por tonelada.

Um fator que pressionou para baixo a soja foi o prognóstico de chuvas para as regiões produtoras da Argentina.

Trigo, milho e girassol

Por tonelada de trigo disponível os exportadores pagaram na quarta-feira $ 400 em Bahía Blanca, Necochea, San Martín, San Lorenzo e Timbués, sem mudanças em comparação com a última sexta-feira. A Sagpya informou que o FAZ teórico do cereal resultou em 392 pesos.

No terminais que operam dentro do máximo da Bolsa de Comércio de Rosario, liberaram operações de 40.000 toneladas de trigo, volume superior ao de sexta-feira, que foi de 30.000 toneladas.

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires indicou que moinhos propuseram entre $ 350 e $ 410 por tonelada de trigo, segundo a qualidade e a procedência.

O trigo da nova colheita foi negociado a US$ 116 por tonelada em Bahía Blanca e Necochea, sem variações.

As posições de janeiro e março do trigo em Matba aumentaram US$ 1,20 e 0,70, enquanto que seus ajustes foram de US$ 115,90 e 124,20 por tonelada.

Em Chicago e Kansas o contrato de dezembro do trigo retrocedeu US$ 0,28 e 0,64, no que resultou US$ 173,52 e 183,72 por tonelada, respectivamente.

Sobre o milho, os interessados ofereceram $ 240 por tonelada em San Martín, Punta Alvear e General Lagos, $ 20 a mais que sexta-feira passada. Segundo o cálculo da Sagpya, o FAZ teórico do grão grosso resultou em 297 pesos.

O milho da nova colheita foi negociado a US$ 85 por tonelada em Timbués, sem variações. Em Matba, a posição de dezembro do milho baixou US$ 1 e fechou com um ajuste de US$ 84 por tonelada, enquanto que o contrato de abril se manteve estável, em 93 dólares.

Os contratos de dezembro e março do milho em Chigaco retrocederam US$ 0,78 e 0,88 resultando em US$ 122,93 e 129,03 por tonelada. A queda do petróleo e os prognósticos de chuvas para as regiões produtoras da Argentina provocaram o fechamento desfavorável das cotações do cereal.

Por último, os interessados em adquirir girassol da campanha passada, ofereceram $ 530 por tonelada em Rosario, General Deheza e Ricardone, $ 30 a menos que sexta-feira passada. O mesmo valor foi oferecido em Bahía Blanca e Necochea, embora nestes casos tenham implicado em baixas de $ 20. O girassol novo foi cotado a US$ 160 em Bahía Blanca e Necochea.