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Grãos sobem com possível queda nos estoques norte-americanos

<p>Algumas pessoas poderiam ver uma redução nas produções porque usaram menos fertilizantes.</p>

Redação (11/12/2008)- As cotações dos principais grãos subiram ontem com as especulações de que o Departamento de Agricultura Americano (USDA, sigla em inglês) irá reduzir a previsão dos estoques nos Estados Unidos. O trigo teve a maior alta das últimas duas semanas e os contratos com entrega para março fecharam cotados em 509,50 centavos de dólar o bushel (27,2 quilos), alta de 4%. Analistas avaliam que a produção e as exportações de trigo na Austrália e na Argentina serão corrigidas para baixo pelo USDA, aumentando a necessidade por reservas oriundas dos EUA.

O milho subiu 4,3% e fechou com os papéis para março cotados em 342 centavos de dólar o bushel (25,4 quilos). A expectativa é que haverá redução nas perspectivas de produção do milho e da soja no próximo relatório sobre abastecimento e demanda mundial. A oleaginosa acompanhou o movimento de alta e fechou em US$ 8,3475 o bushel (27,2 quilos), alta de 2%.

O USDA disse em 10 de novembro que a produção global de milho atingiria 781,4 milhões de toneladas no ano-safra que termina em 31de agosto. Esperava-se que os produtores colhessem 235,7 milhões de toneladas de soja. Essas estimativas podem ser diminuídas no relatório de hoje, uma vez que os agricultores da América Latina podem ter plantado menos acres e usado menos fertilizantes.

"Certamente o clima e os acres serão a força motriz na produção sul-americana, disse Dave Marshall, conselheiro de marketing agrícola do Toay Commodity Futures Group em Nashville, Illinois. "Algumas pessoas poderiam ver uma redução nas produções porque usaram menos fertilizantes".