Redação (02/10/2008)- Após seis pregões seguidos de baixas, os preços da soja reagiram ontem em Chicago, "animados" com as ameaças de novos protestos de ruralistas na Argentina, terceiro maior exportador do grão do mundo. Os contratos com vencimento em novembro encerraram o dia negociados a US$ 10,53 por bushel, em alta de 8 centavos de dólar. Os futuros para janeiro, por sua vez, subiram 8,25 centavos de dólar e fecharam a US$ 10,7050. Para o pico histórico da soja em Chicago (contratos de segunda posição), atingido no último dia 3 de julho, também pesou a influência de protestos na Argentina. Em Rondonópolis (MT), a saca de 60 quilos do grão já caiu de R$ 42 para pouco mais de R$ 40, segundo a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
Milho- As cotações do milho voltaram a fechar em baixa ontem na bolsa de Chicago, pela quinta sessão consecutiva, ainda sob a desconfiança sobre o futuro do plano de Washington para salvar a economia dos Estados Unidos. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram o dia negociados a US$ 4,84 por bushel, uma desvalorização de 3,5 centavos de dólar – mesma retração dos futuros para entrega em março, que fecharam a US$ 5,03. Traders ouvidos pela agência Bloomberg também notaram a influência da queda do petróleo para o comportamento dos preços do milho. No Paraná, a média para a saca de 60 quilos do grão subiu 0,57% e alcançou R$ 17,79, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Estado.