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Dica Tecsa de avicultura

<p>Leia informações referentes a laringo-traqueíte infecciosa das aves.</p>

Redação (08/08/2008)- SITUAÇÃO DA LARINGO-TRAQUEÍTE INFECCIOSA DAS AVES
 

INTRODUÇÃO

A Laringo-traqueíte Infecciosa das Aves é uma doença respiratória, esporádica, causada pelo vírus alfaherpesvírus, altamente contagiosa, que ocorre principalmente em galinhas de postura e menos freqüentemente em frangos de corte. 

A DOENÇA

Pode ser classificada em:

–    Forma severa: causando depressão respiratória, expectoração muco-sanguinolento e alta mortalidade.
–    Forma branda: tem maior incidência, traqueíte mucóide, sinusite, conjuntivite, baixa mortalidade e pior desempenho das aves.
 

Devemos nos preocupar, pois:

•      A doença pode causar enormes prejuízos devido aos gastos com vacinação, medicação, condenação de carcaça, mortalidade e redução na produção.
•      A disseminação do vírus de campo, assim como a disseminação do vírus vacinal causam prejuízos na avicultura.
•      Ações questionáveis de biossegurança, falta de transparência e descaso de algumas empresas, podem manter a doença em nosso meio.

OS SINAIS CLÍNICOS

Os sinais clínicos observados nos quadros severo e brando são:

Forma branda
•      Conjuntivite.
•      Inchamento dos sinus infraorbitais.
•      Corrimento nasal persistente.
•      Olhos lacrimejantes, conjuntivite (Hemorrágica).

•      Baixo desempenho (refugagem). Perda de produção na produção de poedeiras.
•      Morbidade de 5% ou mais.
•      Mortalidade de 0,1 a 2%.
•      A doença persiste por 1-4 semanas.
•      Propiciam infecções secundárias.

Forma severa
•      Descarga nasal, estertores úmidos, tosse, espirros.
•      Dispnéia, expectoração de muco sanguinolento.
•      Pescoço estendido
•      A doença persiste por 2-6 semanas (longa duração).
•      Morbidade de 90-100%.
•      Mortalidade de 5-70%.

DIAGNÓSTICO

Para realização do diagnóstico devemos realizar a coleta de 10 traquéias de aves afetadas, guardá-las em sacos impermeáveis, conservá-las sob refrigeração e enviar ao laboratório no mesmo dia da coleta.

Cuidados gerais
•      As aves mortas devem ser coletadas pelo menos duas vezes ao dia e incineradas.
•      Utilizar material descartável, qualquer material que for sair do local deverá ser desinfetado (incluindo embalagens e caixas de ovos).
•      Não reutilizar a ração do lote afetado.
•      Os galpões devem ser lavados e desinfetados. O esterco deve ser amontoado e coberto com lona. Quando for manusear a cama-esterco molhar um pouco para evitar a poeira.
•      Notificar o mais rápido possível – Transparência.
•      Os lotes sabidamente positivos deverão evitar contato com outros lotes negativos, caso tenham aves negativas próximas do lote afetado, estas deverão ser vacinadas.
•      A decisão de se vacinar deve ser tomada em conjunto com os produtores da região afetada.
•      Evitar o máximo possível as visitas. Use o telefone. Quando for necessário deixe para ir no final do dia e da semana, estacione o veículo e use roupa, calçado e para sair troque de roupa, calçado, tome banho e lave e desinfete o veículo.