Redação (08/08/2008)- A adoção de alternativas para o aumento da produção de milho foi debatida nesta quinta-feira (7), em Brasília, pelos membros das Câmaras Setoriais das Cadeias Produtivas do Milho e do Sorgo e de Aves e Suínos. Entre as propostas apresentadas pelos grupos temáticos de “Produtividade e Custos de Produção” e de “Instrumentos de Estímulo à Produção” destacam-se a difusão de tecnologias, estímulos ao crédito rural e mecanismos de redução de riscos de renda e de produção.
Na opinião do presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Aves e Suínos, Rubens Valentini, as medidas serão transformadas em ações. “Nos próximos 15 dias, vamos consolidar os procedimentos e trabalhar junto às agências públicas e privadas”, ressaltou.
O presidente da Associação Brasileira das Indústrias do Milho (Abimilho), Nelson Kowalski, apresentou propostas para agregação de valor ao milho. “A nossa meta é evitar que haja distorção no mercado e desestímulo à produção, principalmente na região Nordeste, em que parte do milho é destinada para o atendimento da avicultura e suinocultura local e a outra parte para a indústria de alimentação humana”, explicou Kowalski.
O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Milho, César Borges, disse que, neste ano, devem ser exportadas 11 milhões de toneladas de milho e estocadas 9,5 milhões de toneladas.
De acordo com o 11º levantamento da safra de grãos divulgado nesta quinta-feira (7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a produção de milho é de 58,5 milhões de toneladas, com área plantada de 14,7 milhões de hectares. Essa cultura em conjunto com a soja soma 83% da produção total de grãos.