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Governo negocia 5,1 milhões de toneladas de milho

<p>O governo federal destinou R$ 276 milhões a operações de apoio à comercialização de milho nos últimos cinco meses, e garantiu preços acima do mínimo.</p>

Redação (16/08/07) – Com uma produção de 50,6 milhões de toneladas e consumo aproximadamente de 40 milhões de toneladas, houve excedente, na safra de milho 2006/2007, de 10,6 milhões de toneladas, o que provocou a queda do preço da commodity. A cotação do produto ficou inferior aos preços mínimos de R$ 14,00 por saca de 60 kg, para o milho produzido no Sul, Sudeste, Goiás, Mato Grosso do Sul e no Sul da Bahia, e de R$ 11,00 por saca para o milho produzido no Mato Grosso e em Rondônia.

Para sustentar o preço no mercado, o governo federal negociou 5,1 milhões de toneladas por meio de operações de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), e Aquisição do Governo Federal (AGF). Foram negociadas 3,7 milhões de toneladas por Pepro, 1,2 milhão de toneladas por PEP e 200 mil toneladas por AGF. “Essas operações de equalização permitiram que os preços dos mercados ficassem acima do mínimo”, avalia o coordenador do Departamento de Comercialização e Abastecimento Agrícola e Pecuário (Deagro), Silvio Farnese.

Do total negociado, 3,8 milhões de toneladas são de milho do Mato Grosso, 600 mil toneladas de Goiás, 478 mil do Mato Grosso do Sul, 245 mil toneladas da Bahia e 11 mil toneladas de Rondônia. Os leilões foram realizados entre abril e agosto desse ano. O último previsto foi realizado no dia 9 de agosto, mas Silvio Farnese explica que, se houver nova queda de preços no valor do produto no mercado, o Governo voltará a agir. A produção da safra 2006/2007 deve ser negociada até o final do ano, uma vez que a safra 2007/2008 de milho começa a ser colhida a partir de janeiro do próximo ano.