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SLC vai ampliar área de cultivo no MT

<p>A SLC Agrícola, uma das maiores empresas brasileiras do agronegócio, com produção de algodão, soja, milho e café, anunciou ontem (14/08) que irá ampliar a sua área de cultivo em MT, por meio de novas aquisições e arrendamentos.</p>

Redação (15/08/07) –  O investimento deverá ser feito ainda para o plantio da safra 2007/08, que começa a partir da segunda quinzena de setembro.

“As condições de topografia, clima e solo são altamente favoráveis e, por isso, temos plano de expandir a nossa presença no Estado”, afirma o diretor financeiro e de relação com investidores da SLC Agrícola no Brasil, Laurence Beltrão Gomes.

Ele não revelou, entretanto, o montante dos investimentos e o tamanho das áreas a serem arrendadas e adquiridas pela empresa. “A SLC está disposta a diversificar a localização das suas fazendas em Mato Grosso de modo a estar presente nas principais regiões produtoras”, assinala Laurence.

A SLC já conta com dois projetos de cultivo agrícola no Estado, totalizando na safra 2006/07 uma área cultivada de 43,96 mil hectares. Esta área coloca Mato Grosso em primeiro lugar no ranking dos estados com maior volume de área cultivada pela SLC no país, respondendo por 37,5% do total da empresa. Só de soja foram cultivados 18,86 mil hectares, contra 17 mil hectares de algodão e 8,12 mil hectares de milho.

Os projetos da SLC em Mato Grosso localizam-se em Diamantino – 208 quilômetros a médio norte de Cuiabá, na fazenda Paiaguás – e Sapezal – 480 quilômetros a noroeste de Cuiabá, na fazenda Planorte. A SLC não informou o volume de produção da empresa no Estado porque a colheita de algodão está em andamento e a da soja e milho está sendo processada agora pela Companhia Nacional de Abastecimento. A meta da SLC para o país neste ano é ampliar a área cultivada em 51 mil hectares, passando dos atuais 117 mil hectares para 168 mil hectares.

De acordo com Laurence Beltrão, a SLC apresentou aumento de 28,6% na receita líquida do primeiro semestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2006. A companhia fechou o semestre com receita líquida de aproximadamente R$ 115 milhões. Somente no segundo trimestre deste ano, a receita líquida cresceu 7,7%, passando para R$ 53,7 milhões contra R$ 49,9 milhões registrados no primeiro trimestre.

Os resultados foram puxados principalmente pelas vendas de soja, que tiveram um incremento de R$ 4 milhões no segundo trimestre de 2007 comparado ao mesmo período de 2006. O diretor financeiro explica que esse aumento deve-se ao incremento de 3,4% no preço unitário e pelo aumento de 6,6 mil toneladas no volume total comercializado no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o custo de produção por tonelada de soja teve uma redução de 21% em relação à temporada anterior.

Por outro lado, a redução da área plantada de milho primeira safra e o incremento do plantio de milho segunda safra – cuja colheita ainda não ocorreu e por isso ainda não gerou receita – resultou em queda de 66,5% nas vendas do milho, que chegaram a 15,63 mil toneladas e somaram R$ 1,74 milhão no segundo trimestre do ano.

Na cultura do algodão, a SLC colheu 31,2% do ano safra 2006/07 e a produtividade média foi 1.537 kg/ha de algodão em pluma, 7,8% superior à média dos últimos cinco anos safras e 26% superior à média do Brasil, um reflexo da capacidade tecnológica e domínio do processo de produção da companhia.