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Milho volta a tombar na bolsa de Chicago

<p>A queda-livre das cotações do milho, iniciada na sexta-feira após divulgação do primeiro relatório de intenções de plantio do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para a safra 2007/08 daquele país, prosseguiu ontem na bolsa de Chicago.</p>

Redação (03/04/07) – Depois que o projetado aumento de área plantada surpreendeu os analistas e fez com que os futuros do grão fechassem no limite de queda (20 centavos de dólar por bushel) na sexta-feira, os contratos com vencimento em maio encerraram a segunda-feira em queda de 19,75 centavos de dólar, a US$ 3,5475. Já os papéis para julho recuaram 19 cents, para US$ 3,6650 o bushel. 

"O pânico da liquidação financeira seguiu seu curso", resumiu à agência Dow Jones Newswires John Kleist, analista sênior da Top Third Ag Marketing. Conforme o USDA, a área de milho nos Estados Unidos em 2007/08 deverá alcançar 36,6 milhões de hectares, o maior patamar desde a Segunda Guerra Mundial. 

No mercado de soja, arrastado junto com o milho na sexta-feira, a segunda-feira foi de recuperação. Até porque a forte queda de área plantada – também superior às projeções – estimada para 2007/08 (por conta do avanço do milho) foi considerada uma notícia "altista" sem força para "brigar" com os movimentos dos fundos de investimentos na sexta. 

Assim, os contratos com vencimento em maio se recuperaram e subiram 17,75 centavos de dólar por bushel, para US$ 7,79. Os futuros para entrega em novembro, por sua vez, registraram valorização de 16,25 centavos de dólar e atingiram US$ 8,2125, bem acima da média histórica de negociações na bolsa de Chicago. 

O trigo não teve tanta sorte. Influenciado pelo tombo do milho, o cereal caiu em Chicago e em Kansas. No primeiro caso, maio recuou 10 centavos de dólar, para US$ 4,28 por bushel; em Kansas, o mesmo vencimento teve retração de 11 centavos de dólar, para US$ 4,4550 por bushel.