Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Castração de suínos: desvantagem ou oportunidade?

<p>Estudos revelam que intervenção cirúrgica significa menor produtividade, carcaça com mais gordura e maior mortalidade de suínos na maternidade.</p>

Redação (12/03/07) – Se de um lado a castração cirúrgica é necessária e eficaz em prevenir o odor de macho inteiro (cheiro desagradável exalado ao cozinhar carne de suínos machos não castrados), por outro, o produtor tem significativas desvantagens ao utilizar a técnica. Os machos castrados cirurgicamente crescem mais lentamente, consomem mais ração, apresentam carcaças com mais gordura e têm maior índice de mortalidade ainda na maternidade. Em outras palavras, menor lucratividade.

É o que mostram estudos realizados na Austrália e Europa, que avaliaram o desempenho e a composição das carcaças de suínos. Os estudos revelam que os machos inteiros se alimentaram mais eficientemente e produziram carcaças com mais carne magra do que os machos castrados cirurgicamente. A diferença na conversão alimentar resultou em um consumo de 17,4 kg a menos de ração por machos inteiros para atingir 90 kg de peso, do que os castrados cirurgicamente.

“Para uma granja que produz mil suínos machos, isso representa redução no consumo de ração em torno de 175 toneladas e diminuição substancial nos custos de produção”, afirma Ângelo Melo, gerente da Unidade de Negócios Suínos e Aves da Divisão de Saúde Animal da Pfizer.

No Brasil, há apenas uma maneira de evitar o odor de macho inteiro: a castração cirúrgica dos suínos machos. A técnica gera custo para a produção. “O produtor deve estar atento ao custo-benefício e retorno do investimento para se manter competitivo. Esse cenário é ainda agravado pelo desempenho negativo do mercado suinocultor”, alerta Melo.

”Existe um claro espaço para a melhoria da eficiência da produção de carne suína se o odor de macho inteiro puder ser aliviado ou eliminado usando-se uma alternativa à castração cirúrgica”, diz Expedito Tadeu Facco Silveira, engenheiro agrônomo e pesquisador científico do Centro de Tecnologia de Carnes do Instituto de Tecnologia de Alimentos (CTC/ITAL).

Tecnologia inovadora

A indústria suína global já aponta uma mudança no modo de controle do odor de macho inteiro. Pesquisadores do Victorian Institute of Animal Science, na Austrália, desenvolveram nova técnica para bloquear a ação das substâncias que provocam o odor de macho inteiro. Os produtores australianos e neozelandeses de suínos já têm se beneficiado das vantagens dessa nova ferramenta de manejo.

“A Pfizer está comprometida com o desenvolvimento de tecnologias inovadoras em escala global para ajudar o produtor a alcançar mais eficiência e lucratividade, com qualidade e segurança”, afirma Melo. “A empresa reconhece a importância do mercado suinocultor brasileiro e já se prepara para trazer essa nova alternativa de manejo ao produtor.” 

A Pfizer é uma empresa de origem norte-americana que pesquisa, desenvolve e comercializa medicamentos líderes nas áreas de saúde humana e animal, além de possuir algumas das marcas mais conhecidas no setor de consumo. Presente em mais de 150 países, a empresa está no Brasil desde 1952 e, atualmente, tem mais de 2 mil funcionários.

A Divisão de Saúde Animal da Pfizer atua em diversas áreas terapêuticas. Em Bovinos, a empresa possui programas terapêuticos, reprodutivos, antiparasitários e de terapia de mastites. Em Suínos e Aves, a Pfizer possui uma linha completa para prevenção e tratamento de doenças. Para animais de companhia, a empresa oferece terapia contra dor, controle de parasitas, além de vacinas.

Como o consumidor pode entrar em contato com a Divisão de Saúde Animal da Pfizer: www.pfizersaudeanimal.com.br ou telefone 0800 011 19 19.