Redação (26/01/07) – Os vinte países que participam da conferência informal, incluindo Estados Unidos, China, Índia e Brasil representam cerca de 70% das emissões globais de gases do efeito estufa. A conferência é presidida pelo Japão e pelo Brasil.
Há um reconhecimento global de que precisamos de uma resposta para as mudanças climáticas, e precisamos envolver mais os países em desenvolvimento, como China, Índia e Brasil, disse Yvo de Boer, presidente do Secretariado de Mudanças Climáticas da ONU.
Estes países também acreditam na importância de alcançar o crescimento econômico e erradicar a pobreza, disse ele em Tóquio, Isto significa que devemos procurar maneiras de incentivar estes países a agir em relação às mudanças climáticas.
Um dos objetivos desta conferência é persuadir os países em desenvolvimento a participar, disse um representante do ministério de relações exteriores do Japão. Por este ser um encontro informal, os participantes podem expor seus pontos de vista mais livremente.
O representante acrescentou que a conferência de Tóquio, quinta deste tipo, tem como objetivo auxiliar a preparar o caminho para que a comunidade internacional estabeleça regras para combater as mudanças climáticas após o Protocolo de Kyoto, em 2012.
O Protocolo de Kyoto somente estabelece compromissos até 2012, nada além, disse de Boer. Creio que o próximo ano será absolutamente crítico em termos de nos levar em direção à próxima fase das negociações internacionais. Acredito que este encontro pode trazer uma contribuição importante para este processo.
Em relação ao discurso anual realizado ontem pelo presidente norte americano George W. Bush, Boer falou: Creio que é importante reconhecer que o pensamento sobre o clima está mudando nos Estados Unidos.