Redação (14/12/06) – E nesse sentido, Daniel Amin Ferraz, coordenador do núcleo de integração para exportação do Ministério da Agricultura, apresentou em Genebra, em seminário na Agência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad), o novo programa chamado “Proinco”.
Por meio do Proinco, o BNDES começa a financiar integração da cadeia produtiva de pequenas e médias empresas agrícolas para que estas tenham acesso ao mercado internacional – ou seja, criação de cooperativas e consórcios, entre outros pools, que reduzem custo e elevam a escala. Nas regiões estagnadas, o produtor que pegar emprestado até RS$ 1,5 milhão não precisará reembolsar 85% e os outros 15% são pagos com taxa de juro de 7,25% ao ano. Para regiões econômicas dinâmicas, o reembolso é maior e o juro é de 7,45%.
Daniel Amin Ferraz afirmou que, em sua fase inicial, já foi aprovado um planejamento e outros quatro estão em tramitação. Em 2007, o montante inicial para o programa será de RS$ 80 milhões. Para a integração das cadeias produtivas, o coordenador mencionou também a importância de R$ 980 milhões da carteira do agronegócio do Sebrae.
Estudo da Unctad chama a atenção para custos exorbitantes que pesam sobre a competitividade de pequenas e médias empresas agrícolas nos países em desenvolvimento. Na África, os serviços internacionais de transporte absorvem até 40% das receitas de exportação. O custo aumenta com novas exigências sanitárias nos mercados desenvolvidos. (AM)