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Guedes defende que a FAO reforce necessidade de mudar regras do comércio agrícola mundial

<p>Essa é uma questão central para o desenvolvimento dos países pobres, afirma Guedes.</p>

Redação (17/10/06) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luís Carlos Guedes Pinto, defende a participação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) no esforço multilateral para mudar as relações do comércio agrícola internacional.  Essa é uma questão central para o desenvolvimento dos países pobres, afirmou ele, ao participar hoje (17/10) de uma reunião com representante da FAO no Brasil, José Tubino.

Os países pobres e os em desenvolvimento querem flexibilizar as regras do comércio agrícola global. Para tanto, defendem que as economias ricas reduzam as práticas protecionistas, como as barreiras tarifárias, o regime de cotas e os subsídios aos agricultores e às exportações. Na avaliação dos governos das nações agrícolas, essas medidas impedem um maior fluxo comercial de produtos agrícolas. A FAO poderia promover um fórum, para tratar desse tema, reforçou o ministro.

No encontro, realizado na sede do organismo internacional em Brasília, Guedes manifestou a intenção do Ministério da Agricultura em desenvolver programas em parceria com a FAO. De acordo com ele, uma das áreas em que pode haver uma ação conjunta é a de sanidade animal e vegetal.

O representante da FAO no Brasil também relacionou outras áreas em que a instituição tem interesse em atuar em parceria com o Ministério da Agricultura. Entre elas, a de agroenergia, segurança alimentar, sustentabilidade ambiental e abastecimento alimentar.

Tubino enfatizou ainda que o Brasil tem um amplo espaço para ser tornar uma das lideranças da FAO. Acreditamos que o país pode aproveitar a atual reforma regimental da FAO para desenvolver a sua liderança na FAO.

Além de Guedes e de Tubino, a reunião contou com as presenças do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Luiz Gomes de Souza, do secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, do secretário de Defesa Agropecuária, Gabriel Maciel, do secretário de Polícia Agrícola, Edílson Guimarães, do diretor do Departamento de Economia Agrícola, Vilson Araújo, do diretor do Departamento de Abastecimento, José Maria dos Anjos, e do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira.