Redação (07/08/06)- A menor oferta disponível em julho deu suporte às cotações do suíno vivo. Os preços reagiram mesmo com a continuidade do embargo russo e com o calor atípico, que normalmente reduz o consumo de carne suína. Em Concórdia (SC) e Cascavel (PR), os aumentos foram de 23% e 20%, respectivamente, no acumulado do mês. Apesar da recuperação, a situação do produtor ainda é delicada. A informação é da chamada de mercado do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) divulgado na manhã de sexta-feira (04).
O preço do animal em julho esteve 52% abaixo da cotação do mesmo período do ano passado, em termos reais, na região de Cascavel (PR). No Rio Grande do Sul, a desvalorização foi de 20%. Segundo a Secex, no acumulado do ano até julho, as exportações estão 30% inferiores em quantidade embarcada e 27,8% menores em receita obtida, frente ao mesmo período do ano passado. A informação é do Cepea.