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OIE obriga RS a rever ação sanitária

<p>Cinquenta pintos serão levados a região do foco, corrigindo ação adotada anteriormente pelas equipes da vigilância sanitária do Mapa/RS e da SAA.</p>

Redação AI (28/07/06)- Cinqüenta novos pintos sentinelas serão levados, hoje, à propriedade onde foi confirmado o foco de Newcastle, em Vale Real. O procedimento corrige ação adotada anteriormente pelas equipes da vigilância sanitária do Mapa/RS e da SAA. Segundo o chefe da Divisão de Fiscalização e Defesa Sanitária Animal da SAA, Fernando Groff, as 30 aves alocadas na região no dia 8 de julho eram inapropriadas para sinalizar a presença do vírus conforme as normas da Organização Internacional de Epizootias (OIE). Os pintos de um dia ficaram no local por 48 horas. “Retiramos os animais porque não tinham características especiais, como sorologia zero para quase todas as doenças”, aponta.

De acordo com a OIE, as aves a serem introduzidas devem ser criadas em laboratório, livres de patógenos, descendentes de exemplares não vacinados e ter entre 15 e 20 dias. Apesar de a propriedade ter ficado 17 dias sem sentinelas, Groff diz que isso não prejudicou as operações. “Conseguimos corrigir antes de perder o prazo da OIE.”

O diretor de sanidade do Mapa/RS, Bernardo Todeschini, entretanto, alega que a introdução de duas categorias de sentinelas é um procedimento usual. Segundo ele, o primeiro lote serviu para testar a propriedade para outros tipos de doenças avícolas. “Estamos seguindo o processo da OIE ao pé da letra, que exige pintos especiais.” Os novos sentinelas, originários do Lanagro, de Campinas, ficarão no local por 28 dias. Serão realizadas quatro coletas para análise até o dia 18 de agosto. O resultado definitivo sairá em 8 de setembro.