A situação preocupa o executivo por causa do avanço da lei aprovada na União Europeia que pretende barrar importações de commodities agrícolas associadas a desmatamento.
Por isso, Tomazoni classificou a necessidade de combate ao desmatamento ilegal no Brasil como “fundamental” e “urgente”, já que a prática fora da lei representa 95% do desmate no país. A lei europeia, porém, veta desmatamentos dentro ou fora das leis nacionais.
Foco no pequeno produtor
Em sua visão, o combate ao desmatamento deve ter foco nos pequenos produtores rurais. “Para isso, precisamos de financiamento e assistência técnica”, defendeu. Para Tomazoni, os europeus precisam começar a debater o pagamento por serviços ambientais para garantir uma produção livre do problema.
Seu receio é de que a UE classifique o Brasil como um todo como um país de alto risco ambiental, o que implica mais exigências de compliance ambiental. “Como vamos classificar o Brasil como alto risco, um país continental?”, criticou. O executivo defendeu que o setor privado se mobilize junto ao governo para discutir a norma europeia.