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Exportações do campo batem novo recorde

<p>Complexo soja e carnes bovina, suína e de frango lideram vendas externas.</p>

Da Redação 07/07/2005 – As exportações do agronegócio brasileiro totalizaram no primeiro semestre US$ 20,2 bilhões, recorde histórico para o período, com aumento de 10,2% sobre os primeiros seis meses de 2004 e um saldo de US$ 17,71 bilhões. A informação foi divulgada nesta quarta, dia 6, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Apesar da queda em valor de 20,03%, o complexo soja continua liderando as vendas externas do setor, atingindo US$ 4,36 bilhões. Em segundo lugar estão as carnes (bovina, suína, frangos e outros), com US$ 3,63 bilhões, representando um incremento de 31,56% sobre o período anterior. Açúcar e álcool ocupam a terceira posição, com embarques de US$ 2,07 bilhões e incremento de 73,2%.

Além desses produtos, outras cadeias produtivas se destacaram: madeira e suas obras, com exportações de US$ 1,91 bilhão no primeiro semestre, papel e celulose, com US$ 1,65 bilhão, e couros, peles e calçados, com embarques de US$ 1,48 bilhão. O café também teve um desempenho expressivo, com vendas externas de US$ 1,32 bilhão, um acréscimo de 64% em relação aos primeiros seis meses de 2004.

A pluralidade da pauta de exportações do nosso agronegócio contribuiu para mantermos os bons resultados da balança comercial, apesar da crise provocada pelos problemas climáticos e cambiais disse o ministro Roberto Rodrigues.

Nos últimos 12 meses as exportações do setor somaram US$ 40,720 bilhões, 14,7% acima do valor registrado entre julho de 2003 e junho de 2004. De julho de 2004 a junho deste ano o superávit foi de US$ 35,769 bilhões, um aumento de 16,7% sobre os 12 meses anteriores. O faturamento das vendas externas e o saldo alcançaram valores recordes para o período. As cadeias que mais se destacaram foram as de café, chá, mate e especiarias (51,8%), açúcar e álcool (47,9%), carnes (37,8%) e madeira e suas obras (25,6%). Nesse período as exportações de carnes superaram US$ 7 bilhões e as de açúcar e álcool, US$ 4 bilhões.