Representantes do Governo do Paraná e empresários estão tentando ampliar os negócios com a China. Nas últimas semanas, uma comitiva esteve no país asiático e, entre as tratativas, esteve a possibilidade de exportação de carne suína.
De acordo com o governo, a China é, atualmente, o maior importador do Paraná. O complexo da soja, por exemplo, representa 69% de toda a exportação agropecuária do estado.
Em 2022, a exportação de soja, carne e produtos florestais do Paraná para a China gerou US$ 3,5 bilhões para o Paraná. O mercado consumidor da China é estimado em 1,4 bilhão de pessoas.
De acordo com cálculos de um estudo encomendado pelo Conselho Empresarial Brasil-China, o Paraná possui pelo menos 46 oportunidades para ampliar ou diversificar as exportações para a China até 2030.
Proteína
Nos últimos 10 anos, os principais produtos exportados pelo Paraná para China foram soja, pasta química de madeira, óleo de soja e outros papéis e cartões para escrita ou impressão.
Agora, a intenção é apostar na exportação de proteínas, especialmente suínas.
“Já somos o maior exportador de frango do Brasil e a ideia agora é levar isso também para a carne suína. A China é um grande consumidor de carne suína, e isso vai fazer com que o estado também arrecade mais divisas e que esse dinheiro fique aqui no Paraná”, diz Marcelo Garrido, chefe do Deral.
Para Hugo Leonardo Bongiorno, presidente de uma empresa de exportação de galináceos, a ideia de ampliar as relações com o país asiático tem muito potencial pelo fato do mercado chinês ser enorme, “tanto em território como em população”.