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MT avança na criação da Bolsa de Suínos

<p>A Bolsa de Suínos do Centro-Oeste, cuja sede funcionará provavelmente em Cuiabá, deve entrar em operação já no mês de abril.</p>

Redação SI 03/03/2005 – A Bolsa de Suínos do Centro-Oeste, cuja sede funcionará provavelmente em Cuiabá, deve entrar em operação já no mês de abril. A previsão é da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso Acrismat, que já está trabalhando no sentido de realizar uma reunião de confraternização em Cuiabá com a presença de representantes de toda a cadeia produtiva da suinocultura frigoríficos, produtores, fábricas de ração, indústrias da área de saúde animal, supermercados, etc para criar a Bolsa de Suínos.

A criação da Bolsa de Suínos vai balizar o preço de mercado tanto para quem vende os animais para abate, como para o consumidor. O balizamento de preços, vai acabar, inclusive, com as eternas brigas entre frigoríficos e suinocultores, que não se conformam com a diferença do valor que as indústrias pagam para pelos suínos e vendem a carne para o comércio varejista.

Dirigentes da Acrismat iniciam esta semana visitas às indústrias da região Rondonópolis, Nova Mutum, Sorriso e Sinop para explicar o funcionamento da Bolsa de Suínos do Centro-Oeste, cujo objetivo é organizar a compra e venda de suínos em Mato Grosso, beneficiando frigoríficos, produtores e consumidores. “Os produtores ficam no interior, sem parâmetros de preços. Acabam vendendo o suíno por valores abaixo da realidade”, justifica o presidente da Acrismat, Raulino Teixeira Machado.

Funcionamento

O funcionamento da Bolsa de Suínos ocorrerá da seguinte forma: todas as sextas-feiras pela manhã, a equipe técnica da Acrismat levantará os preços praticados em todas as regiões produtoras do Estado. Já com esse levantamento em mãos, os suinocultores se reúnem no período da tarde para discutir qual preço será estabelecido para os próximos sete dias. Além da cotação diária, essa definição vai considerar os custos de produção do suíno.

Ainda no mesmo dia, frigoríficos e produtores se encontram para chegar a um consenso do melhor preço a ser praticado para os dois elos da cadeia. “Todos terão vantagens no novo sistema. Os frigoríficos saberão quantos animais existem para serem comercializados e os produtores poderão se planejar melhor, uma vez que terão certeza do volume de suínos vendidos na semana seguinte”, constata Machado.