Redação AI 22/02/2005 – A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nota informando que sua rede de vigilância para Influenza Aviária já classificou amostras de vírus H5N1 isoladas de homens e animais de diversos países asiáticos afetados pelo surto de 2004/2005. A OMS também definiu as características virais antigênicas e genéticas desejáveis na produção de vacinas para o controle da doença em aves.
Os centros de colaboração e laboratórios de referência da OMS desenvolveram cepas vacinais recombinantes que atendem às exigências das principais agências nacionais e internacionais de licenciamento e controle da produção de vacinas contra a Influenza. Conforme a Organização, os protótipos já foram disponibilizados para um grande número de instituições e laboratórios que estão produzindo diferentes vacinas para testes clínicos.
Como os experimentos objetivando as novas vacinas envolvem alterações nos genes do vírus H5N1, em alguns países elas poderão ser consideradas organismos geneticamente modificados (OGM), e assim a futura cultura do vírus necessitará de aprovação legal. Por outro lado, como as cepas vacinais em pesquisa derivam do vírus H5N1 coletados de seres humanos, alguns países estarão sujeitos à obtenção de licença das respectivas autoridades para a importação do vírus vacinal.
Conforme o site voltado para o setor avícola Aviste, laboratórios produtores de vacinas que queiram receber as cepas-protótipo devem contatar o Programa Global de Influenza da OMS.