Da Redação 13/01/2004 – 06h00 – O agronegócio brasileiro poderia elevar em US$ 1 bilhão as vendas anuais, na hipótese de implantação de tarifa zero para os produtos agrícolas dentro da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), o que envolve um bloco de 34 países.
A estimativa é do presidente da Câmara Nacional de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Gilman Viana Rodrigues, que espera com otimismo as negociações da próxima reunião ministerial da Alca, que acontece hoje e amanhã em Miami, nos Estados Unidos.
Segundo Rodrigues, o setor privado do agronegócio defende que nas negociações da Alca o Brasil busque a redução ou o fim das medidas de apoio interno que geram distorções no comércio internacional (como os subsídios agrícolas norte-americanos, com a Farm Bill); a retirada dos subsídios à exportação e o acesso a mercados, com ampla desgravação tarifária para o setor agropecuário.
Segundo argumentou o representante da CNA, a política de subsídios dos Estados Unidos para a agropecuária, com concessão de recursos diretamente ao produtor, gera excedentes não absorvidos no mercado interno que acabam sendo exportados.