Redação AI 02/02/3004 – 05h58 – É trator preparando a terra de um lado e pedreiros trabalhando de outro. Na região de Astorga, onde está um dos maiores plantéis do Paraná, alguns produtores estão construindo novos barracões. Em um sítio onde já existem cinco, vão ser erguidos mais dois. “Hoje a gente tem umas 58 mil e pretendemos chegar a 100 mil”.
Moradias também estão sendo feitas para novos funcionários. Rildo Vitorelli que trabalhava em outra fazenda cuidando de vacas, agora vai cuidar de frangos. “Estou contente, porque estou com casa nova, já deu para ganhar um pouco mais”.
Os caminhões chegam em comboio para buscar a produção. Só de uma das propriedades saem 56 mil frangos, todos destinados à exportação. Os barracões só vão ficar uma semana vazios, é quando chega a nova remessa de pintinhos, antes o tempo era de 15 dias. As indústrias estão diminuindo o tempo de entrega para aumentar a produção.
Os investimentos no campo atendem a demanda das indústrias que estão ganhando compradores do mundo todo. Uma do município de Jaguapitã está exportando para a China e Japão pela primeira vez. “Japão hoje compra tudo o que a gente conseguir produzir. Vamos exportar no mínimo 70% da produção. Só não exportamos mais, porque queremos respeitar o nosso mercado doméstico”.
Em Astorga, os criadores integrados tiveram, nos últimos seis meses, um aumento de 33% na remuneração. Receberam, agora em janeiro, vinte centavos por ave entregue ao frigorífico, isso já descontados os principais custos da criação.