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Irradiação alimentar

Estudo europeu revela os níveis adequados de radiação aos quais aos alimentos podem ser submetidos.

Da Redação 12/12/2003 11h39 – De acordo com estudos realizados pelo The Scienfific Committee on Food of the European (órgão europeu ligado à segurança alimentar), tanto as irradiações provenientes de geradores movidos a elétrons, quanto às oriundas das ondas de raios-X, não puderam ser detectadas nos alimentos, quando estes foram submetidos a doses de 50kGy (kilo gray) de radiação.

O Comitê concluiu ainda que nenhum problema crônico, relacionado à toxidade das partículas que compõem as ondas radioativas foi observado, quando aplicadas doses inferiores a 10KGy nos alimentos. As pesquisas também revelaram que nenhum dano acometeu as proteínas, os carboidratos ou as vitaminas presentes nos alimentos expostos neste nível de radiação.

Dessa forma, os cientistas alertam  que, quando utilizadas doses abaixo de 10KGy de irradiação, nenhum dano microbiológico compromete a qualidade e a segurança dos alimentos. No entanto, quando empregadas doses superiores a 10 KGy, deve-se fazer uma análise específica para cada produto a ser processado, com o objetivo de se evitar danos toxicológicos, nutricionais ou microbiológicos relacionados ao processo da radiação alimentar.