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Mercado Interno

A origem dos "frangões"

O produto conhecido no Brasil principalmente como "chester" agrada consumidores por ser mais tenro, úmido e menor que o peru.

A origem dos "frangões"

Lançada em 1982, Chester é uma marca registrada da Perdigão, ou BRF – Brasil Foods. O frigorífico foi o criador do produto, que caiu no gosto do brasileiro, por ser mais tenro, úmido e menor que o peru. “O peru não cabe nem no freezer nem no fogão de boa parte dos consumidores”, diz Wilson Barquilla, diretor comercial de carnes, aves e peixes do Grupo Pão de Açúcar.

A ave surgiu de melhoramentos genéticos feitos no Brasil, na época pela Perdigão, a partir de matrizes de frango escocesas. O Fiesta, da Sadia (também BRF) foi desenvolvido mais tarde, também por meio de matrizes vindas da Escócia.

Os dois produtos são aves muito semelhantes ao frango, mas concentram 70% de sua carne no peito e coxas. O frango comum tem só 45% de sua carne nessas partes.
Mas nem todos os “frangões” do mercado têm origens escocesas. Alguns frigoríficos, para baratear o produto, usam frangos comuns. A diferença está em sua alimentação, que é mais completa e rica que a dos outros galináceos. O tempo de engorda também é mais longo que a do frango comum, que geralmente pesa cerca de dois quilos. A ave natalina mais vendida no Brasil pesa entre 3,8 quilos e 4,5 quilos, segundo os varejistas. Já o peru pesa mais de cinco quilos. “Nos Estados Unidos, diferentemente daqui, eles preferem os maiores perus, de sete a oito quilos, para mais”, diz Sérgio Mobaier, diretor de marketing da Marfrig.