O estudo “Impacto ambiental no setor agroalimentar na Itália” revela que a escolha dos alimentos pode ajudar a reduzir ou aumentar o número de emissões de CO2 liberadas na atmosfera.
A pesquisa foi elaborada por Riccardo Valentini — membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) e participante da delegação oficial italiana na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 15), em Copenhague — e por Mauro Moresi, ambos da Universidade da Tuscia.
A pesquisa usou a hipótese de atender a ingestão diária de proteínas (cerca de 75 g) com alimentos selecionados, tais como filés de carne bovina; bife de porco; frango assado sem pele; atum no azeite; ervilhas secas; leite, ovos e legumes; ou ovos e legumes.
Usando as estimativas do potencial de aquecimento global (GWP) sobre produtos alimentares, os pesquisadores concluíram que as porções à base de filé de carne bovina comportariam um GWP anual de três toneladas de CO2 per capita — número três vezes maior que as emissões consentidas pelo IPCC.
Já o potencial de aquecimento global dos outros alimentos oscila entre 647 (ovos e vegetais) a 832 (atum) de quilogramas de CO2.
O estudo completo pode ser acessado aqui.