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Genética

Leia na SI: Uso de metodologias genômicas para o estudo de fatores genéticos envolvidos com o anestro em leitoas

Por_Monike Quirino1; Cleverson Hebbel1,2; Pricila Basselar1,2; Adriana Mércia Guaratini Ibelli3,4; Mônica Corrêa Ledur3,5; Marcos Antonio Zanella Mores3; Rafael Keith Ono6; Maurício Egídio Cantão3; Jane de Oliveira Peixoto3,4; Fabiana Moreira1; Mariana Groke Marques1,3; Rafael da Rosa Ulguim7; Bernardo Garziera Gasperin8; Ivan Bianchi1*

Leia na SI: Uso de metodologias genômicas para o estudo de fatores genéticos envolvidos com o anestro em leitoas

Devido às altas taxas de reposição praticadas no sistema de produção de suínos (variando de 40 a 60%), a categoria de leitoas representa o maior percentual de fêmeas do plantel, compondo de 17 a 21% dos grupos de cobertura. Leitoas selecionadas, apresentando boas condições clínicas, a partir de 150-160 dias de idade já possuem capacidade de expressar o estro puberal, principalmente quando submetidas ao manejo de estimulação diária com um macho sexualmente maduro. Porém, 10 a 25% dos animais selecionados (saudáveis e submetidos ao manejo reprodutivo) acabam por não expressar sinais de estro dentro do período estimado (~40 dias após o início da estimulação com o macho). A ausência de expressão de estro nestas condições configura o quadro de anestro que, fisiologicamente, é caracterizado pelos reduzidos níveis circulatórios do hormônio folículo estimulante (FSH) e do hormônio luteinizante (LH). Este quadro decorre da liberação irregular do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) pelo hipotálamo ou presença de folículos com número insuficiente de receptores para o LH.

Em nível populacional, a frequência de casos de anestro em leitoas é variável e uma das principais limitações envolvendo esse tema é a determinação de sua causa. De fato, alguns casos podem estar associados a falhas no manejo de estimulação do estro com o macho e/ou na identificação dos sinais característicos, implicando em quadros falsos de anestro. Já em relação aos casos verdadeiros, os principais fatores de risco envolvidos são: deficiências nutricionais, limitações de ambiência e genética. Para alguns destes casos, melhorias de manejo são suficientes para corrigir o problema. Porém, para as situações relacionadas a fatores genéticos o problema poderá persistir apesar dos ajustes de manejo realizados.

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