A edição 310 da Suinocultura Industrial, que circulou em fevereiro de 2023, trouxe uma reportagem especial sobre sanidade. Responsável por enormes perdas nas populações de suínos e drásticas consequências econômicas, a peste suína africana (PSA) tornou-se uma grande crise para a indústria suína nos últimos anos.
A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral altamente contagiosa dos suínos domésticos e selvagens, cuja taxa de mortalidade pode chegar a 100%. O vírus é altamente resistente no meio ambiente, o que significa que pode sobreviver em roupas, botas, rodas e outros materiais. Também pode sobreviver em vários produtos suínos, como presunto, salsichas ou bacon. Portanto, os comportamentos humanos podem desempenhar um papel importante na propagação desta doença suína além-fronteiras se não forem tomadas medidas adequadas.
De acordo com a Organização Mundial para Saúde Animal (WOAH, na sigla em inglês), No total, desde janeiro de 2021, a PSA foi relatada como presente em cinco regiões diferentes do mundo em 40 países, afetando mais de 827.000 suíno domésticos e mais de 23.000 javalis (dados relatados por INs e RFUs), com mais de 990.000 perdas de animais. Neste período 6 países relataram a PSA como primeira ocorrência no país, enquanto 9 países relataram sua propagação para novas zonas. Para a WOAH isso destaca uma propagação contínua da doença em novos países e novas zonas em países já afetados.
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