A Kroger, uma das maiores redes de supermercados dos EUA, venceu uma ação judicial que alegava engano em relação ao rótulo “fresco da fazenda” para seus ovos. O juiz distrital dos EUA, Charles Kocoras, decidiu que o termo “fresco da fazenda” não sugere que as galinhas são criadas em condições mais naturais, como pastagens ou ambientes sem gaiolas. Segundo Kocoras, o rótulo refere-se apenas à origem e frescura dos ovos, não às condições de vida das galinhas.
O autor da ação, Adam Sorkin, argumentou que pagou um preço mais alto pelos ovos acreditando que eram provenientes de galinhas criadas em melhores condições. A decisão é baseada na distinção entre “fresco da fazenda” e termos como “sem gaiolas” e “caipira”, que descrevem as condições de criação das galinhas.
Essa decisão segue a publicação de um relatório pelo grupo de defesa Data for Progress, que criticou a Kroger pela falta de transparência sobre a origem dos ovos. A pesquisa associada revelou que uma parte significativa dos consumidores associa o rótulo “fresco da fazenda” a práticas de criação mais livres, enquanto outros não tinham certeza do que isso significava.