Na quarta-feira, a Câmara de Comércio da China (CFNA) anunciou que, a partir de 2 de agosto, as restrições às exportações de aves brasileiras serão limitadas apenas aos produtos provenientes do estado do Rio Grande do Sul, que enfrentou um surto isolado da doença de Newcastle no mês passado.
Em uma declaração durante uma conferência sobre alimentos em São Paulo, a vice-presidente da CFNA, Madame Yu Lu, citou uma nota oficial da autoridade alfandegária chinesa e do Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China. Segundo ela, o Brasil havia imposto um autoembargo a partir de 19 de julho, suspendendo a emissão de certificados sanitários para a exportação de produtos avícolas brasileiros para a China.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa o setor avícola e suinícola brasileiro, informou que não recebeu informações oficiais das autoridades brasileiras sobre a recente redução do embargo, que agora se aplica exclusivamente ao Rio Grande do Sul.
Em resposta, o Ministério da Agricultura brasileiro não comentou diretamente sobre a nova posição das autoridades chinesas, afirmando apenas que as restrições nacionais ainda se aplicam às exportações de aves brasileiras para a China, México e Argentina.