O Brasil tem visto neste ano uma disparada no interesse de grupos locais e multinacionais de geração e comercialização de eletricidade pela certificação de sua energia limpa, à medida que empresas aumentam preocupações com sustentabilidade e compram papéis que asseguram a origem renovável de seu suprimento.
O movimento tem sido sentido por grandes empresas como a estatal paranaense Copel e a italiana Enel, enquanto o Instituto Totum, responsável no país pelas certificações às elétricas, conhecidas como I-RECs, disse à Reuters que elas devem mais do que dobrar na comparação com 2020.
Emitidos para empresas do setor de energia, os I-RECs são vendidos a clientes interessados em provar que utilizam geração limpa, como é o caso de companhias comprometidas com metas de redução de emissões ou enquadradas em índices corporativos de sustentabilidade.