A avicultura brasileira sofria quatro décadas atrás para tentar controlar a Doença de Gumboro. Com recursos laboratoriais escassos, uma vacina era aplicada em matrizes de 40 semanas para induzir a imunidade nos pintainhos. A prática deixou de ser adotada com a evolução das vacinas, mas a entrada de um novo patógeno – o G11 – na segunda metade da década de 1990, levou novamente o setor a registrar prejuízos.
O vírus atinge a Bolsa de Fabrícius, órgão linfoide primário, o que compromete a resposta imune das aves e causa imunossupressão. Atualmente, diversas vacinas protegem as aves contra as diferentes cepas da Gumboro. No entanto, o setor precisa estar sempre mobilizado para proteger os plantéis.
“Gumboro há 40 anos era um problema. Naquela época, década de 1980, não tínhamos tantos recursos laboratoriais como temos hoje. Fazíamos o AGP [Agar Gel Precipitação] para saber se estava positivo ou negativo. Se o pintinho tivesse positivo, vacinava com 40 semanas. A imunidade é materna: se tem grande imunidade materna o pintinho tem resistência natural”, conta o médico veterinário Antonio Guilherme Machado de Castro, que foi diretor do Centro de Pesquisas Avícolas do Instituto Biológico de São Paulo.
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