De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (07/10) pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as negociações envolvendo milho estão lentas no Brasil, mas os preços seguem em alta em todas as praças acompanhadas pelo órgão.
A maior parte dos vendedores está cautelosa, fechando negócios apenas conforme a necessidade, ao passo que compradores mostram interesse em realizar novas aquisições. Além disso, os embarques de milho estão em ritmo intenso, o que também reforça a alta nos preços domésticos. Entre 27 de setembro e 4 de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas, SP) subiu 2,8%, a R$ 39,97/sc de 60 kg na sexta-feira, 4.
Já a liquidez esteve maior no mercado de soja no início da última semana, com negócios para pronta entrega e também para novembro, segundo colaboradores do Cepea, vendedores aproveitaram as altas verificadas nos preços internacionais e, consequentemente, domésticos.
Já na segunda metade da semana, o ritmo de negociações diminuiu, visto que sojicultores, preocupados com o clima, se afastaram do mercado, a umidade do solo dificulta o semeio em regiões liberadas para o cultivo da nova temporada.
Nesse cenário, e com a desvalorização de 2,2% do dólar na semana, os preços registraram ligeiras quedas. Entre 27 de setembro e 4 de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá caiu 0,2%, a R$ 86,38/saca de 60 kg na sexta-feira. O Indicador CEPEA/ESALQ Paraná também recuou 0,2% no período, para R$ 80,69/sc de 60 kg. O dólar, por sua vez, fechou a R$ 4,061 na sexta-feira, 4.