A suinocultura mundial se prepara para atingir um novo patamar produtivo em no máximo 6-7 anos. Tecnologias de ruptura já estão validadas em centros de referência mundial em pesquisas genéticas, aguardando apenas a aprovação dos órgãos responsáveis nos países de condução desses estudos. Em pouco tempo, essas tecnologias tendem a fazer parte da rotina de granjas suinícolas em todo o mundo.
Um dos focos principais dessas pesquisas tem sido a busca por animais mais resilientes, inclusive imunes a determinadas enfermidades. Suínos mais robustos atendem ao atual cenário de retirada dos antibióticos como melhoradores de desempenho das rações, assim como o uso mais restrito de drogas em terapias. Além disso, contemplam questões relacionadas ao bem-estar, como a redução na aplicação de injeções ao longo do ciclo de vida do suíno.
Nos Estados Unidos, a PIC em parceria com a Universidade do Missouri desenvolveu um animal resistente a PRRS (Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos). Enquanto isso, na Europa, o Instituto Roslin, também em parceria com a PIC, validou animais imunes a à Peste Suína Africana. Uma pesquisa, inclusive, que deve levar ao desenvolvimento de suínos resistentes a uma série de outras doenças.
“A suinocultura deve dar um grande salto. Ocorre que de tempos em tempos surgem técnicas de ruptura, como foi o caso da seleção genômica com base em parentesco, que proporcionou um aumento de 35%, em média, na acurácia da seleção genética. Técnicas como a edição de genes também são de ruptura, elevando a atividade para outro patamar. Produzir um suíno que naturalmente é resistente a uma série de enfermidades é algo impressionante”, indica Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC. Leia na íntegra AQUI