Supervalorizado, um galo da raça índio gigante pode valer mais de R$ 10 mil e os ovos serem vendidos por até R$ 120,00 a dúzia. A informação foi levantada pela Emater – RO durante o Dia de Campo sobre melhoramento genético e criação de galo índio gigante, realizado pela entidade na propriedade do criador Amaides Feliciano. Localizada no quilômetro 18 da Linha 134, lado Norte, no município de Nova Brasilândia do Oeste, a propriedade conta com um criatório onde as aves podem pesar até oito quilos e seu tamanho ultrapassa um metro de altura.
De acordo com a Emater, considerando-se a velocidade com que se reproduzem, o melhoramento genético em aves pode ser obtido com maior rapidez que o da maioria das espécies domésticas. “A ideia é produzir carcaças bem desenvolvidas com menor percentagem de gordura e maior de carnes nobres como: peito, coxa e sobrecoxa para as raças de corte ou maior capacidade de produção de ovos com alto valor nutritivo em animais de postura”, informou a entidade.
A raça índio gigante é uma das raças que contribuem para o desenvolvimento sustentável da avicultura. De acordo com o criador e técnicos, em um nicho específico, como o da linhagem das aves caipiras, o índio gigante chama atenção, por passar por um processo de criação orgânica, sem o uso de hormônios ou manipulações químicas.
Outro fator importante está no valor comercial dessa linhagem, informa a Emater – RO. Segundo a entidade, um galo da raça índio gigante pode valer até R$ 10 mil e, em um encontro nacional que reuniu criadores da raça em Guareí, no interior de São Paulo, um animal de 11 meses, medindo 1,24 m de altura, foi arrematado em leilão por R$ 154 mil. Em Nova Brasilândia do Oeste o pintinho tem sido negociado em por cerca de R$ 25,00 a R$ 50,00 reais e a dúzia de ovos pode ser comercializada por até R$ 120,00 reais.