Não é de hoje que o estado de São Paulo vem estudando propostas referentes à produção de energia renovável. Muitos estudos realizados durante todos os anos permitiram que a efetivação do Plano Estadual de Energia acontecesse.
De acordo com os especialistas paulistas, o plano teve como objetivo estabelecer diretrizes, programas e ações com foco no suprimento energético do estado de São Paulo, de forma que o incentivo para fontes renováveis tivesse crescimento.
Para Milton Flávio Marques Lautenschlager, subsecretário de energias renováveis da Secretaria de Estado de Energia, o papel das energias renováveis varia muito entre os países. Apesar dos grandes incentivos, esse tipo de energia ainda é usado somente 12,5% por parte dos governantes. O insumo energético mais utilizado ainda é o petróleo e seus derivados.
Com a Conferência do Clima, que aconteceu em dezembro de 2015 em Paris, as coisas devem mudar nos próximos anos. Após o comprometimento dos países com metas para reduzir o aquecimento global, o aumento de energia renovável deve crescer no Brasil. De acordo com dados do Programa das Nações Unidas para o meio ambiente (Pnuma) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT) cerca de 20 bilhões de empregos podem surgir com os investimentos em energias limpas, principalmente nos setores sucroenergético, solar e de biocombustíveis.
Para o plano paulista de energia a meta estabelecida é que até em 2020 São Paulo venha a mudar sua matriz energética, tendo como base 69% em energias limpas. Apesar da Constituição do Brasil achar impossível a meta, o estado paulista tentará atingi-la.