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Cooperativa catarinense confirma importação de milho do Paraguai

Segundo informações do Diário Catarinense, a saca de 60 quilos vai chegar no Oeste Catarinense a R$ 46, dez a menos do que o preço do mercado

Cooperativa catarinense confirma importação de milho do Paraguai

A reportagem dos sites Suinocultura Industrial apurou que a Cooperativa Agroindustrial dos Suinocultores Catarinense (Coasc), que reúne criadores independentes, fechou nesta segunda-feira (31/05) um contrato de compra de mil toneladas de milho do Paraguai.

Na semana passada, o presidente da Associação dos Criadores Catarinenses de Suínos (ACCS), Losivânio de Lorenzi, confirmou que esteve visitando produtores paraguaios para nos próximos dias concretizar a compra. “Estamos com intenção e vamos fechar a compra porque no Brasil está difícil e o Paraguai melhor se encaixa na nossa linha, além de ser um grande produtor de milho. Acreditamos que nos próximos dias estaremos fechando a importação”, disse à reportagem do site Suinocultura Industrial.

Lorenzi também ressaltou que o preço daquele País, se equiparado ao Brasil, está entre 10% a 12% menor. “É uma saída para o Brasil enquanto não tivermos um Governo que olha com atenção para o produtor. Precisa definir se somos um exportador de commodities ou do produto acabado, falta essa divisão”, disse.  Segundo informações do Diário Catarinense, a saca de 60 quilos vai chegar no Oeste Catarinense a R$ 46, dez a menos do que o preço do mercado.

Importação 

Os produtores de frangos e suínos desde o início do ano sentem na pele os impactos do alto custo do milho que, somente neste ano, subiu 41,57%. De maio de 2015 a maio de 2016, o grão aumentou mais de 100%. Em São Paulo e Minas Gerais, principais regiões de produção de aves e suínos do Brasil, a saca de 60 kg não sai por menos de R$ 60,00 para o produtor. 

Com importação de milho do Mercosul isenta de imposto, os produtores mineiros e catarinenses já seguem os passos do Espírito Santo e do Ceará, que já importam o insumo, e negociam com a Argentina e o Paraguai para importar o grão que tem seu custo cada vez mais elevado no mercado interno.