O principal fornecedor de cereal para o Brasil foi o Paraguai, país que colocou 399 mil toneladas no mercado interno.
Já a vizinha Argentina foi a segunda maior fornecedora, com exportações de 392 mil toneladas para os brasileiros de janeiro a julho.
Os norte-americanos, devido às variedades transgênicas de milho que têm, esperam uma liberação para exportar ao Brasil.
Os Estados Unidos, que deverão produzir uma safra recorde neste ano, encontrariam mais um mercado importante — o brasileiro — para desovar sua supersafra.
O Brasil importa volumes substanciais de milho porque também tem exportações crescentes. Nos sete meses, apesar da forte demanda interna, os brasileiros colocaram 13,3 milhões de toneladas de milho no mercado externo, 102% mais do que em igual período do ano passado.
O principal comprador do produto brasileiro foi o Irã, que levou 2,1 milhões de toneladas. Japão e Vietnã também estiveram no topo da lista, com importações de 1,9 milhão e de 1,7 milhão de toneladas, respectivamente.
As receitas brasileiras com o milho somaram US$ 2,2 bilhões neste ano, o dobro das de igual período de 2015, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).