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Sanidade

Biossegurança garante prevenção a Gripe Aviária

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o segundo surto da Gripe H7N9 na China infelizmente tem potencial suficiente para se transformar em pandemia.

A ameaça de um novo surto de Gripe Aviária ou também conhecida como Gripe do Frango, preocupa autoridades mundiais, em especial os americanos e chineses devido aos últimos incidentes em algumas granjas, levando a óbito centenas de pessoas e a eliminação de grandes lotes de aves vivas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o segundo surto da Gripe H7N9 na China infelizmente tem potencial suficiente para se transformar em pandemia.

A morte de cerca de 100 chineses nos primeiros dois meses do ano, se espalhou por meio dos mercados de aves vivas, desta forma podendo se propagar para outros países.

Segundo cientistas e especialistas no assunto existem medidas que ajudam no combate e na prevenção da doença, através da Biossegurança, investindo em limpeza e desinfecção das granjas. O maior fator de risco para gripe aviária é o contato com aves contaminas pelo vírus causador da doença ou com superfícies contaminadas por penas, fezes ou saliva das aves.

A médica veterinária da Fornari Indústria, Juliana Rodem, defende uma vigilância rigorosa da doença. “Os princípios básicos da higiene ajudam a proteger os animais contra a doença, se não houver conhecimento de nenhum surto na sua região, alguns princípios simples ajudarão a manter suas aves em segurança como mantê-las em boas condições, pois as aves em boa forma, saudáveis, com um bom suprimento de água e alimentos limpos e uma boa habitação têm menos probabilidades de pegar a gripe aviária. Mantenha as aves num ambiente protegido, por exemplo, num galpão fechado, numa área cercada ou num quintal protegido. As aves que andam soltas correm maior risco. Controle todas as entradas na granja”.

Juliana ainda esclarece que as aves podem ou não apresentar sinais da doença. Quando aparecem sinais, eles começam entre dois e cinco dias após a ave ter contraído o vírus. “É preciso ficar atento se as aves morrerem rapidamente. Elas podem não parecer doentes antes de morrerem, sinais clínicos variam de acordo com a cepa do vírus da infecção”, finaliza.